quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Igreja matriz


A igreja matriz de vila do conde começou a ser edificada em 1496 ela é do estilo manuelino com elementos de arquitetura gótica e renascentista.
Em 1502 o rei d. Manuel passou por Vila do Conde e na sua estadia foi visitado por uma comissão que lhe pediram contributos para uma nova igreja matriz.
O local de construção era o terreno onde estava a capela de S. Sebastião.
O edifício é em silharia de pedra com três naves sendo a do meio a mais elevada estas estão divididas em 2 alas com colunas oitavas de fases planas e concavas com colunelos nos ângulos que sustentam os arcos. E em 1734 estas foram mobilizadas com 6 altares em talha joanina.
Os tetos do corpo central são forrados a madeira e a capela-mor tem uma abóboda com arestas muito trabalhadas que contem o brasão de D. Maria II e o dos fundadores de santa clara.
O portal tem 2 reforços no qual assentam 3 arcos trilobados e um arco conopial por baixo destes encontra-se uma estatueta de S. João com o cordeiro. As ladeiras têm símbolos evangelísticos. O portal está decorada com motivos vegetais e ligados ao mar mas também com os escudos de D. Manuel, de Vila do Conde, da Povoa de Varzim e de Azurara.
No lado esquerdo deste monumento ergue-se a torre sinaleira edificada no final do seculo XVI e contem um balcão de balaústres apoiado em mísulas. 





Mosteiro de Santa Clara



 O mosteiro de Santa Clara foi uma casa religiosa fundada em 1318 por D. Afonso Sanches e a tetraneta da Ribeirinha, D. Teresa Martins. O mosteiro está classificado como monumento nacional.

Este situa-se num ponto alto onde daria para vigiar toda a vila.

As donas do mosteiro eram chamadas de senhoras do rio pois elas controlavam com impostos as circulações no rio Ave como o peixe que era pescado. Elas também tinham o poder jurídico da localidade ate ao reinado de D. João III.

O mosteiro é uma imponente casa neoclássica. A fachada tem 3 linhas horizontais em granito com imensas janelas, estas estão divididas em 5 partes por contrafortes de granito.

O campo central em pedra tem balcões de balaustrada rematados por frontão de tímpano decorados com armas reais.

Por cima do corpo central encontra-se uma figura apoiada num elefante simbolizando a castidade devido ao marfim e á força moral que resiste á paixão.

Em 1893 morre a ultima freira dando se assim a extinção do mosteiro.

Em 1902 é transformado em casa de correção e detenção de menores. Nos anos 40, numa missão de padres salesianos, passa a ser uma escola profissional para ensinar aos jovens alguns ofícios.